A distribuição de dividendos faz sentido apenas quando se pretende uma "renda" periódica.
Acumular os dividendos funciona como se criássemos fortuna com a ajuda de dinheiro emprestado do fisco, sem juros, e apenas no fim da fase de acumulação teremos que o devolver.
Duarte Barbosa e Danniel Sampaio, no seguimento da n/ conversa sobre as vantagens da acumulação de dividendos vs a sua distribuição, abaixo encontram um gráfico comparativo da performance do ETF IE00B4L5Y983, que acumula dividendos, a verde, contra o ETF IE00B0M62Q58, que os distribui, a vermelho, desde 10/01/2009 até ao momento.
Ambos os produtos rastreiam o índice MSCI World, são comercializados em Euros, na praça de Amesterdão, e apesar de terem um total expense ratio ligeiramente diferente, a diferença na rentabilidade advém do tratamento dos dividendos.
O ETF IE00B4L5Y983 é, por esta e outras razões, o produto financeiro que recomendo para uma estratégia de investimento passivo a longo prazo na bolsa.
A distribuição de dividendos faz sentido apenas quando se pretende uma "renda" periódica.
Na fase de acumulação de fortuna, quando se pretende maximizar o efeito do juro composto, não faz qualquer sentido "dar" 28% dos dividendos ao fisco (mais eventuais despesas de processamento de dividendos), pois esses 28% deixarão de "acelerar" essa acumulação.
Acumular os dividendos funciona como se criássemos fortuna com a ajuda de dinheiro emprestado do fisco, sem juros, e apenas no fim da fase de acumulação teremos que pensar na forma mais optimizada de o devolver.