Pequeninos, gratos, e tremendamente felizes por podermos contar com o SNS.
Eternamente gratos ao CMIN e ao Hospital de São João pelo que fizeram pela Beatriz.
Antes de mais, obrigado Expresso, pelo artigo “A saúde não tem preço?”, estava a precisar tanto de tornar a acreditar na qualidade do jornalismo, em Portugal.
Sobre os serviços de saúde públicos, bem..
A gravidez da Mónica foi seguida no CMIN - Centro Materno-Infantil do Norte, e foi lá que a Beatriz nasceu. Um parto.. complicado.., com direito a visita de estudo a uma incubadora e "tudo a que tinha direito". ;)
Foi também no CMIN que foi diagnosticada Tetralogia de Fallot no coração da nossa pequenina, ainda durante a gravidez, o que levou ao acompanhamento da bebé por parte da equipa de cardiologia pediátrica.
Cerca dos 7 meses, o destino antecipou a correcção cirúrgica que só estava prevista para daí a 5 meses, e percorremos as capelinhas dentro do Hospital de S. João: cardiologia pediátrica, cirurgia torácica, cuidados intensivos pediátricos, cuidados intermédios, e agora estamos no internamento da cirurgia torácica, a dias de podermos regressar a casa.
O artigo do Expresso bate fundo. Mesmo fundo.
Bate fundo porque o que lá está escrito é o que vejo à minha volta, mas bate ainda mais fundo por aquilo que não diz, mas que todos os portugueses deviam saber:
Que a competência, dedicação, profissionalismo e humanismo dos profissionais de saúde que dedicam as vidas pelas vidas dos outros, (mesmo com regimes de turnos macabros que muitas vezes os afastam das suas famílias, falta de recursos, instalações degradadas, incompreensão por parte do público em geral, etc...) nos fazem sentir pequeninos, gratos, e tremendamente felizes por podermos contar com eles.
Bem-hajam.