Porque migrei das redes sociais para um blog na Substack.
Quem tem interesse nos meus textos não deve ser obrigado a encontrá-los no meio de scrolls infinitos com publicidade, reposts, fotos de gatos e anedotas ressessas.
Porque mantenho um diário
“O pai da Bia”, o “namorado” da Mónica, e “o filho do Zé Violas e da Lina, neto da Luz Devesa”. “O informático da 3G”, e “o sacana do meu patrão”. “O gajo dos ETF’s” e “o meu senhorio”. “Aquele chato que inunda as minhas redes sociais com posts contra o socialismo”.
Sou um "Pai. Namorado. Filho. IT. Empresário. Investidor. Liberal.” obrigado a usar estas e outras personas, como tu. Um malabarista no circo da vida, tentando não deixar cair pratos ao chão. E apanhando os cacos, quando isso inevitavelmente acaba por acontecer.
Registo a espuma dos dias neste diário de bordo pessoal, onde partilho opiniões e atribulações relativas às tecnologias de informação, gestão de empresas e empreendedorismo - o meu métier, e a elas adiciono vida familiar, estratégia de investimento, ideologia política, actualidade, e, enfim, a minha mundivisão.
Estas páginas testemunham os interesses, os sonhos, os planos, as dúvidas, as experiências e a saudade. E, se um dia ajudarem alguém, a começar pela minha filha Beatriz, sentirei que não foram escritas em vão.
É apenas o diário de uma vida simples, em busca de propósito e conhecimento, sabendo que o melhor das viagens é sempre a companhia de quem as faz connosco.
O problema
A Mónica anda há anos a tentar convencer-me a migrar este diário para fora das redes sociais, porque:
Quem tem interesse nos meus textos não deve ser obrigado a encontrá-los no meio de scrolls infinitos com publicidade, reposts, fotos de gatos e anedotas ressessas. O signal to noise ratio por lá é horrível;
Os algoritmos de classificação interferem na apresentação dos conteúdos aos destinatários: não consigo ter a certeza se o meu verbo é efectivamente entregue a quem está ligado a mim, ou a quem me segue;
As redes sociais têm capacidades de pesquisa e organização da informação demasiado limitadas: não é fácil encontrar o que se procura;
Nem sempre tenho estado alinhado com a censura editorial do Facebook;
O pecúlio começa a ser interessante, ficando mais protegido e valorizado debaixo da minha própria “marca”.
No entanto, tenho a perfeita noção que, se quiser manter o contacto com os meus leitores, preciso de continuar a chegar até eles através do Facebook, LinkedIn, Instagram e Twitter/X. Infelizmente, é onde estão.
Por outro lado, é precisamente o facto de ter a competência e experiência suficientes para criar e manter a Infraestrutura Tecnológica que suporta este diário na Internet que me dá a certeza que não tenho tempo, vontade ou paciência para fazê-lo. Prefiro delegar a segurança e funcionalidades do mesmo em terceiros competentes. E focar-me apenas em… escrever.
Pelo que continuei a publicar apenas nas redes sociais. Até agora.
A solução
A Substack disponibiliza uma plataforma que permite a criação e publicação fácil e rápida de conteúdos na forma de um blog, igualmente fácil de estruturar e pesquisar, que pode ser visitado através de qualquer browser. Sem publicidade. Sem lixo. Sem censura. Sob a minha “marca”. Com a certeza de que quem tem interesse é notificado, e lê.
Permite também que esses conteúdos sejam enviados para os subscritores através de correio electrónico, (ie, uma newsletter). Ou seja, um modelo “push” em vez de “pull”, onde a informação vem até ti, em vez de tu acederes a ela, muito conveniente para quem tem pouco tempo a perder.
A Substack oferece ainda uma app que permite uma experiência mais interessante em dispositivos móveis, assim como a interacção com a comunidade, (uma espécie de rede social para leitores ávidos e autores, por assim dizer).
Posteriormente, publicar os artigos nas redes sociais é trivial, permitindo informar essas audiências, e encaminhá-las para um ambiente cuja estética e funcionalidades consigo controlar.
Por tudo isto, decidi criar o blog "Pai. Namorado. Filho. IT. Empresário. Investidor. Liberal." na Substack, e migrar os meus conteúdos mais relevantes para lá.
Porquê subscrever ?
A subscrição é facultativa: todos os conteúdos podem ser acedidos sem subscrição.
Se subscreveres não precisas visitar este blog periodicamente para saber se existem conteúdos novos: receberás todas as novas publicações directamente na tua caixa de correio.
Poderás gerir as tuas notificações, permitindo-te escolher que tipo de conteúdos te interessam. Por exemplo, podes ter interesse apenas no meu trabalho com Infraestruturas Tecnológicas, ou na minha estratégia de investimento.
Subscrever permite-te responder a sondagens.
Podes também instalar a app Substack, que permite uma experiência mais interessante em dispositivos móveis, assim como interagires com a comunidade Substack.
Abraço,
Sérgio Araújo
Éramos apenas amigos e já seguia as tuas newsletters através do teu Projecto Oásis (há mais de 25 anos).
Sempre tiveste o dom da escrita e desde a universidade que tenho o privilégio de ler a tua alma (Soul 😉) em tudo o que escreves.
Estudas profundamente os temas do teu interesse e trocas isso por miúdos, para que, até os miúdos entendam o "sumo" de cada tema. 🥰
Publicar todo esse conteúdo apenas no buraco negro das redes sociais era realmente um desperdício de esforço.
Parabéns 🥳 pela criação do teu 1º blog.
Assim é bem mais fácil encontrar informação sobre determinado tema que já tenhas publicado.
Ficarei ansiosa pelo dia em que o tema "cozinhar" se torne do teu interesse corrente 😋.